quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Chefe da casa da mãe Joana


Algumas perguntas para o Chefe da Casa da Mãe Joana:

O que será que faz o prefeito de Búzios achar que os empregos públicos são dele? 

O que será que o faz pensar que pode "dar" esses empregos para seus parentes, amigos, cabos eleitorais e membros de seu partido? 

Será que ele acha que essas "doações" não causam nenhum prejuízo para a Prefeitura- a Viúva ou Grande Prostituta milionária, que pertencendo a todos, pertenceria também a ele por ser o governante do momento? 

Será que o prefeito de Búzios pensa isso porque grande parcela do povo acha normal o roubo da coisa pública?

Será que o prefeito de Búzios acredita que tem o dever de perguntar aos amigos o que eles querem quando entra no governo? 

Será que o prefeito de Búzios acha que é um coronel dono da máquina pública buziana?

Será que o prefeito de Búzios pensa que pode recolher impostos de todos para gastar com os seus (parentes, amigos, cabos eleitorais e partidários)?

Será que o prefeito de Búzios vive clamando pelos quatro cantos da cidade: dane-se a Prefeitura, viva a Família?

Será que o prefeito de Búzios acredita que tudo o que é público é pornográfico e pode ser prostituído?

Será que o prefeito de Búzios pensa que vivemos em uma monarquia e não em uma República?

Será que o prefeito de Búzios pensa que nasceu em Roma e não no Novo Mundo? 

Será que o prefeito de Búzios acha que é maior do que o cargo que ocupa?

Será que o prefeito de Búzios pensa que o governo é uma ação entre amigos?

Até quando, prefeito?

Observação: artigo escrito a partir do texto "A ética do coronelismo", de Roberto da Matta, Revista Época, 30/01/2012.

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