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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Andando pra trás na Região dos Lagos



Em 2000,  Armação dos Búzios ocupava o 771º lugar entre os 5.565 municípios brasileiros avaliados em estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e publicado no  Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2003). Dez anos depois, caímos para o 1081º lugar.

Como já cansamos de afirmar aqui no Blog, antecipando o que o estudo comprova, os governos Mirinho (2001-2004), Toninho (2005-2008) e Mirinho (2009-2012) foram um desastre para a população de Búzios. Uma década perdida:  em vez de evoluirmos em termos humanos, regredimos, não só em termos absolutos mas também em relação aos outros municípios brasileiros. 

Vale a pena repetir que "Fica a lição: se o povo de Búzios quiser desenvolvimento humano, nunca mais deve eleger os Mirinhos e Toninhos da vida, ou qualquer governo assemelhado. Deve também nunca mais eleger os vereadores que deram sustentação politica a esses governos do atraso. Quem diz isso não sou eu, mas a ONU".

Três outros municípios da Região dos Lagos também regrediram: Cabo Frio, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia. O tombo maior foi do município de São Pedro da Aldeia: caiu do 1.067º lugar em 2000 para 1546º em 2010. Os prefeitos Paulo Lobo (2001-2008) e Carlindo (2009-2012) são os grandes responsáveis pelo desastre.

Arraial do Cabo pulou do 793º para o 940º lugar durante as gestões de Henrique Mellman (2001-2008) e Andinho (2009-2012), ambas causadoras do retrocesso municipal.  

Cabo Frio regrediu menos: passou do 745º para 897º. Aos prefeitos Alair Correa (2001-2004) e seu sucessor, Marquinhos Mendes (2005-2012), podem ser imputadas as responsabilidades pelo resultado. Gestores públicos muito semelhantes, apesar da ruptura política.  

Como nem tudo é retrocesso, alguns municípios da Região melhoraram suas posições no ranking. Araruama avançou de 1693º para 1362º em uma década. Méritos para os prefeitos Chiquinho da Educação (2001-2008) e André Mônica (2009-2012). Iguaba Grande galgou quase 300 posições no ranking nacional, pulando do 645º para o 350º lugar. Os prefeitos Rodolfo Pedrosa (2001-2004), Hugo Canelas (2005-2008) e Oscar Magalhães (2009-2012) são os responsáveis pela conquista. Parabéns.  

Finalmente, Rio das Ostras, que apesar de não pertencer à Região dos Lagos, é nosso vizinho, e pode muito bem servir de exemplo de gestão. O município deu um salto fenomenal em termos de desenvolvimento humano na última década: de 1.188º para 197º lugar no ranking nacional. Parabéns para os prefeitos Sabino (2001-2004) e Carlos Augusto (2005-2012). Não custa nada aprender com eles. O desenvolvimento humano agradece.     

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Andando pra trás 1




Estudo divulgado pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento- intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", prova que o município de Armação dos Búzios, em comparação com o mesmo estudo de 2003, piorou em termos de desenvolvimento humano. Nosso IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) caiu de 0,791 (2003) para 0,728 (2013). Como já cansamos de afirmar aqui no Blog antecipando o que o estudo comprova, os governos Mirinho (2000-2004), Toninho (2005-2008) e Mirinho (2009-2012) foram um desastre para a população de Búzios. Uma década perdida:  em vez de evoluirmos em termos humanos, regredimos. 

Em termos de renda, regredimos de 0,763 (2003) para 0,750 (2013). Em termos de educação, descemos ladeira abaixo de 0,878 (2003) para 0, 624 (2013). Em um único critério evoluímos: saúde (longevidade). Passamos de 0,732 (2003) para 0,824 (2013). 

Fica a lição: se o povo de Búzios quiser desenvolvimento humano, nunca mais deve eleger os Mirinhos e Toninhos da vida, ou qualquer governo assemelhado. Deve também nunca mais eleger vereadores que sustentaram politicamente esses governos do atraso. Quem diz isso não sou eu, mas a ONU.

Observação: Quando o PNUD  divulgou o IDH (0,730) do Brasil em 2012 revelando que o país permanecera na 85.ª posição no ranking que mede a qualidade de vida em 187 países, motivou protestos oficiais do governo brasileiro. O Pnud reconheceu que utiliza em seus cálculos dados menos atualizados que os do governo brasileiro. Se os dados mais recentes tivessem sido considerados, o IDH seria de 0,754, segundo o órgão da ONU. Por razões metodológicas, esse número não pode ser comparado aos dos demais países.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-e-destaque-em-relatorio-do-idh-mas-nao-avanca-no-ranking-,1008947,0.htm

Os protestos do governo brasileiro levaram o PNUD a alterar sua metodologia e os limites da tabela que classifica o desenvolvimento humano alcançado por cada país. Na tabela antiga, só era considerado país de "alto desenvolvimento" aquele que conseguisse pontuação acima ou igual a 0,800. Com os novos limites do relatório de 2013, acima de 0,800 é considerado "muito alto" desenvolvimento. Com os novos critérios, o Brasil com o índice 0,727 passa a ser considerado de "alto desenvolvimento", enquanto na tabela antiga, era de "médio desenvolvimento".

A nova metodologia também alterou os índices municipais dos anos de 1991 e 2000, passando a ideia de que teria ocorrido um desenvolvimento linear crescente. Veja abaixo os novos números para Búzios:

IDH-M (1991)- o índice anteriormente divulgado de 0,691 passou para 0,489.
IDH-M (2003) - de 0,791 para 0,604.
IDH-M (2013) - 0,728.