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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Todo apoio ao Prefeito de Itaocara Gelsimar Gonzaga

Foto do blog cidadaniaesocialismo


Pela terceira vez a corrupta Câmara de Vereadores de Itaocara tenta cassar o mandato do prefeito do PSOL, Gelsimar Gonzaga, sem nenhum fundamento legal. Tiveram seus escusos interesses contrariados desde o primeiro dia de mandato, quando o prefeito em reunião com os vereadores disse em alto e bom tom que a partir daquela data ele governaria e a Câmara deveria cumprir o seu papel de fiscalização do executivo e propor leis. 

* Cortou cargos e demais privilégios indevidos que os vereadores tinham na máquina pública. Atitude correta e republicana de quem teve a coragem de romper esta "governabilidade viciada" que existe entre o executivo e o legislativo em várias prefeituras do Brasil. É o famoso "toma lá, dá cá".

* A verdade é que a oligarquia de Itaocara nunca tolerou Gelsimar Gonzaga, um homem do povo, ex-cortador de cana e ex-sindicalista, que se elegeu prefeito em uma campanha com parcos recursos. Primeiro prefeito eleito pelo PSOL, logo no início de seu mandato, Gelsimar deu um choque de democracia: secretários municipais foram eleitos em assembleias, com a participação de servidores públicos e da população. 

* Também no primeiro mês de mandato, Gelsimar ganhou a antipatia da maioria dos vereadores ao não aceitar contratar uma empresa de coleta de lixo que garantia uma “caixinha” para todos. Ao invés de privatizar, Gelsimar comprou mais um caminhão de lixo para o município, o que nunca foi perdoado pelos vereadores. Por isso, em pouco mais de três anos de mandato esta foi a terceira tentativa de cassação que sofreu, numa clara demonstração de perseguição política. As duas primeiras haviam sido interrompidas pela Justiça. A terceira não fugiu a regra. A justiça já concedeu liminar contra o decreto de cassação emitido pela Câmara.

* O motivo alegado desta vez foi que o "prefeito estava impedindo o funcionamento da Câmara por ter atrasado 3 dias uma suplementação orçamentária para a Casa". A base jurídica para a cassação era fundamentada num Decreto-Lei de 1967(período do regime militar) que diz que o prefeito pode ser cassado por impedir o funcionamento da Câmara, o que absolutamente não foi o caso. 

* Um pequeno trecho da sentença proferida pela justiça "detona" este argumento:

"Ressalto que a comarca é de pequeno tamanho, onde todos os fatos são de conhecimento notório, e não há notícia de que a Câmara Municipal tenha ficado, de fato, sem funcionar por um dia que seja. Posto isso é que antecipo os efeitos da tutela ao final pretendida para suspender, integralmente, o julgamento da comissão processante que culminou com a cassação do prefeito municipal, mantendo o autor, até ulterior decisão deste Juízo, como Prefeito Municipal de Itaocara".

* Porém, não foi “apenas” a lógica do fisiologismo na relação com o Poder Legislativo que Gelsimar rompeu. Ele também inverteu a prioridade política e de investimentos do poder público, priorizando os interesses dos mais necessitados. Comprou ambulâncias e equipamentos para os hospitais municipais, reformou escolas municipais e investiu nos servidores públicos, aumentando salários e implantando um novo plano de carreira – o que levou à melhoria dos indicadores sociais do município. Garantiu o passe livre para os estudantes do município e também para aqueles que cursam ensino superior em municípios vizinhos. Ampliou muito a coleta seletiva de lixo. Asfaltou vias nas comunidades mais afastadas, onde a população estava acostumada a andar com os pés na lama. Por tudo isso, o “governo do povo” tem o reconhecimento e o apoio da população de Itaocara.



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Aurineide Muniz Esse é o prefeito que todos nós merecemos. Eu apoio

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Eleição direta para secretário de educação!

O prefeito e seus pais - foto de O Dia


Rio – "Em 2008, as chances de Gelsimar Gonzaga se eleger prefeito de Itaocara eram tão pequenas que nem seus pais votaram nele. No domingo, aos 48 anos, Gelsimar entrou para a história do PSOL como o único prefeito eleito pela legenda no primeiro turno no país, com 44,26% dos votos.

Em 2008, Gelsimar ficou em último lugar na contagem de votos. Este ano, ele venceu candidatos como o prefeito Alcione Correia de Araújo, do PMDB do governador Sérgio Cabral, que ficou com 31,94%, e Dr. Antônio, do PR do ex-governador Anthony Garotinho, que obteve 11,53%.

Gelsimar é fundador e presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Itaocara há 18 anos. Entrou para a militância sindical nos anos 80, quando começou a trabalhar no extinto Banorte e se filiou ao Sindicato dos Bancários. Na época, entrou para o PT.

“Meu ideal era que o poder fosse tomado pela esquerda. Mas anos depois fiquei descontente com o partido porque ele se desvirtuou da ideia de socialismo que pregávamos. Aí, mudei para o PSOL, que tem o mesmo perfil que o PT tinha antes”, explicou.

O prefeito eleito é um homem simples. Mora no distrito de Portela, a 23 km do centro de Itaocara, numa casa onde não há nem telefone fixo nem acesso à internet, e celular não pega. Vive com a mulher, a merendeira Célia Mar, 46, com quem está casado há 22 anos, e a filha, Gisele, de 12. Nas casas ao lado, moram seus pais e quatro dos sete irmãos com as famílias. A matriarca, Maria da Penha Gonzaga, 73, aparece descalça: “Choramos quando soubemos. Sabemos que ele é bom, mas ainda não acreditamos.”

O prefeito eleito começou a trabalhar aos sete anos plantando e cortando cana para ajudar no sustento da família. Aos 15, foi trabalhar como entregador de gás em Cambuci, cidade vizinha, e aos 18 se mudou para o Rio para servir ao Exército. Ficou 10 anos. De volta a Itaocara, se candidatou três vezes a vereador, pelo PT. Pelo PSOL, concorreu a deputado estadual e a prefeito.

O PSOL tem candidatos a prefeito no segundo turno em duas capitais: Belém e Macapá.

Fonte: jornal O Dia


Observação: e aí Dr. André, vai seguir o exemplo?

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