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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Está faltando maconha no Canadá após droga ser legalizada

Milhares de pessoas aguardam em fila para comprar maconha em loja do governo em Montreal, no primeiro dia de liberação da substância para uso recreativo no Canadá, no dia 17/10/2018 — Foto: Ryan Remiorz/The Canadian Press via AP

Demanda superou expectativa em boa parte das províncias canadenses, que liberaram a venda da droga há um mês.
A maconha passou a faltar em lojas do Canadá desde o primeiro dia de legalização, há um mês.
O canadense James Burns, por exemplo, estava confiante de que sua empresa tinha produto suficiente nas prateleiras de suas cinco novas lojas de cannabis para dar conta da demanda, mesmo tendo recebido apenas metade do que encomendara do fornecedor.
Praticamente sem estoque, entretanto, ele tem colocado funcionários para acessar o site do governo que reúne os fornecedores licenciados nas primeiras horas da madrugada para conseguir pegar as raras novas levas de produtos assim que estiverem disponíveis. E está considerando diminuir o horário de funcionamento das lojas.
Burns é CEO da Alcanna, dona de lojas de bebidas no Canadá e nos EUA e agora de lojas de maconha na província de Alberta.
"Enquanto havia produto para encomendar, estávamos pegando grandes quantidades", afirma Burns. "Mas, óbvio, quando há falta de abastecimento, não importanta o quão grande é sua empresa, simplesmente não há nada que você possa fazer."
Na província de Newfoundland, Thomas Clarke foi um dos primeiros vendedores a distribuir a droga legalmente, a partir da meia-noite do dia 17 de outubro.
Ele vendeu tudo no primeiro dia e ficou sem estoque por ao menos uma semana.
Desde então, conseguiu abastecer parte das prateleiras, mas diz que não consegue encomendar exatamente o que precisa do fornecedor.
"São eles que dizem o quanto vão me mandar e quais produtos, então eu definitivamente não pego tudo o que quero", diz ele.
"Mas eu consegui o suficiente para não esgotar."
No Québec, as lojas da Société Québécoise du Cannabis atualmente só abrem de quinta a domingo devido à restrição de estoque.
"Achamos que nossos fornecedores vão conseguir suprir a demanda na próxima primavera, mas, até lá, ainda podemos ter faltas", diz Linda Bouchard, porta-voz da loja.
A província de New Brunswick teve 12 das 20 lojas brevemente fechadas por falta de abastecimento.
Em nota, a agência regional responsável pela venda de cannabis disse que encomendou um grande estoque para abastecer as lojas, mas recebeu apenas 20% ou 30% do pedido.
"Vendedores ao redor do país estão passando por uma situação parecida."

Novo setor após um século de proibição

A falta de maconha não é uma surpresa total.
Um relatório publicado no início de outubro pelo Instituto CD Howe, um think tank de Toronto, estimava que o estoque legal da droga iria dar conta de cerca de 30% a 60% da demanda total nos primeiros meses de legalização.
Mas especialistas do setor dizem que a escassez é pior do que se esperava.
"Todo muito sabia que iria faltar produto", diz Burns. "Mas não tão rápido e não tanto."
Patrick Wallace, dono da loja Waldo 420 em Alberta, diz que deve demorar cerca de 18 meses até que a produção dê conta da demanda.
A agência Health Canada, que autoriza as licenças para os produtores da planta cannabis, diz que trabalhou intensamente nos primeiros meses antes da legalização para aumentar o número de fornecedores legais. A agência pede paciência.
"É importante lembrar que a legalização no dia 17 de outubro veio após quase um século de criminalização, e foi o lançamento e regulação de um um novo setor inteiro no nosso país", disse a agência, em nota.
"E como qualquer nova indústria onde há demanda considerável, esperamos que haja épocas em que os estoques de alguns produtos fiquem baixos e, em alguns casos, acabem."
Sobre preocupação de que a escassez empurre consumidores de volta para o mercado negro, o governo federal diz que acabar com os fornecedores ilegais vai levar um tempo – assim como foi nos Estados americanos que legalizaram o produto.
Também há relatos de falta de maconha medicinal, que é legal no Canadá desde 2001.
A Health Canada diz que trabalha com grupos de pacientes e com a indústria da maconha para entender quais produtos ou variedades estão faltando mais.
E acrescentou que espera que "vendedores autorizados tomem medidas razoáveis para garantir que pacientes registrados continuem a ter acesso aos produtos que precisam para fins médicos".
O Instituto Angus Reid, fundação para pesquisas sem fins lucrativos, publicou uma pesquisa indicando que um em cada oito canadenses usaram maconha desde a legalização.
A Health Canada diz que produtores distribuíram mais de 14,6 mil kg de cannabis seca e 370 litros de óleo da planta até o momento e informaram um estoque de mais de 90 mil kg de produto seco e 41 mil litros de óleo.
Vic Neufeld, presidente da Aphria, uma das maiores produtoras legais do Canadá, disse à BBC que eles tiveram um gargalo na cadeia de distribuição.
"É como uma avenida de cinco faixas convergindo para uma rua de uma faixa só", ele ilustra.
A demora para conseguir os selos de imposto e outras questões causadas por mudanças de última hora nas exigências de rotulação também contribuíram para reduzir a velocidade de distribuição, além da demanda maior do que o esperado, diz o empresário.
Neufeld espera, contudo, que os problemas estejam resolvidos até o início de 2019 e afirma que sua empresa aguarda no momento por algumas autorizações da Health Canada que lhes permitirão ser "mais rápidos, ágeis e eficientes".
Fonte: "g1"

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Economia solidária: as feirinhas da Praça da Ferradura

Feira Periurbana da Ferradura

"Os tempos são complexos e diante de tal complexidade, surge o medo. São tantos os medos – mas talvez o maior seja aquele resultante do totalitarismo, especialmente, de regimes os quais - mesmo inseridos no estado democrático e tendo o voto como o caminho legítimo para escolha de governantes, que a máquina administrativa e os cofres públicos não sejam utilizados em prol de um projeto eterno, que é a felicidade e a formação do ser humano, suprimindo direitos básicos, como o direito a participar da emancipação da cidade, em prol da justiça social, em todas as áreas onde ela se manifesta e que constituem o urbanismo.

Mas é preciso enfrentar o medo e contra ele só nos resta um caminho: a união. 

Nunca foi tão importante fundar espaços de encontro, a fim de que nossos sonhos sejam partilhados, seja com o amigo, com o vizinho, com um desconhecido. E que essa energia seja debatida, aprovada, desaprovada, e venha a nos redimir das pequenezas do cotidiano que transformam o outro no estragado. Estamos todos no mesmo barco. Somente o encontro nos impedirá do ritual de submissão, sem força e voz e com os direitos flexibilizados e relativizados pelas necessidades dos mercados.*

É diante de tal conjuntura que as “feirinhas” instaladas na Praça da Ferradura vêm bombando! Às quintas-feiras, à noite, os moradores de Búzios passaram a ter um lugar para realizar algo que lhes é muito caro: o encontro. Aos sábados, a cidade conta com a Feira Periurbana sendo as duas iniciativas modelos de economia solidária. Economia essa que tem por requisitos a inserção comunitária, a partilha de objetivos e o compromisso social, participação, socialização, autogestão e democracia, com a finalidade de que o desenvolvimento humano seja integral e ecosustentável.*

Os que enxergam a feirinha de quinta como uma ameaça aos seus lucros devem questionar em que momento os nossos tradicionais pontos de encontro e de felicidade esvaziaram-se e passaram a nos dar mais medo do que prazer. Pode ser que tudo tenha começado quando não cuidaram de nossos cenários históricos, deixando-os à mercê de uma ótica mercadológica sem qualquer sintonia com nossos sonhos e que contou com a parceria de governantes, em detrimento do interesse público. A destruição dos cenários, a ocupação de calçadas para atender a comerciantes, a música estridente, a algazarra, o desrespeito ao sossego alheio, o tráfico, o esgoto, a proliferação de comércios que subtraem nossa identidade, entre outros trouxeram mal estar.

Búzios não só cresceu, mas sofreu e vem sofrendo. Não se está em busca do tempo perdido. Mas diante de uma única certeza: a cidade, tanto quanto planejada, precisa ser executada para os seus moradores e para lhes trazer felicidade. É deste ponto de vista que as duas feiras instaladas na Praça da Ferradura cumprem esse destino".

Cristina Pimentel


*SILVA, Márcia Nazaré. A economia solidária e as novas possibilidades do mundo do trabalho. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, nº 86, mar 2011. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br. Acesso em maio/2017


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Preços de Búzios 2014 1 - comida a quilo

Restaurante Buzin, foto blog aviagemdamenina


Restaurante Buzin - quilo: 83,90

Restaurante Boom - quilo: 79,90

Restaurante Bananaland - quilo: 74,50

Restaurante da Carla - quilo: 49,90

Restaurante Caverna - quilo: 44,90

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