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quinta-feira, 10 de junho de 2021

Prefeitura de Búzios perde prazo e Praia do Forno fica sem Bandeira Azul

Praia do Forno. 15 de Setembro de 2014 




Júri nacional aprova Praia do Peró. A notícia foi publicada pelo site da Radio Litoral em matéria assinada pelo repórter Cleber Lopes.

Búzios perdeu a oportunidade de conquistar a Bandeira Azul. O município perdeu o prazo e não solicitou a avaliação da Praia do Forno, ao Juri Nacional do Programa que se reuniu no início do mês. A informação é de Leana Bernardi, coordenadora do programa no Brasil, em entrevista, exclusiva, ao jornalismo da Litoral FM. Ela confirmou, também, que a Praia do Peró, em Cabo Frio, e mais 21 praias e 6 marinas em todo o país, foram aprovadas e serão avaliadas pelo júri internacional, que se reúne em setembro. Búzios se candidatou ao programa internacional de certificação ambiental em 2019 e a praia do Forno, conhecida pelas águas cristalinas e areia rosa, chegou a figurar no programa como praia piloto.
Leana Bernardi diz que os municípios da região têm grande potencial para ter diversas praias certificadas com a Bandeira Azul, principalmente Arraial do Cabo. O município, entretanto, nunca formalizou interesse pela certificação”.

Ver entrevista completa:

Leana Bernardo, coordenadora nacional do Bandeira Azul. Foto: divulgação/Prefeitura de Cabo Frio


Qual o impacto da pandemia no prêmio?
LEANA – A pandemia impactou menos a coordenação nacional do Programa, considerando que boa parte do nosso trabalho pode ser realizado a distância. Mas a pandemia impactou intensamente as praias e marinas, na medida em que muitas marinas precisaram fechar por longos períodos e nas praias o acesso à faixa de areia foi impedido por decretos restritivos, desta forma foi mais difícil para alguns cumprir todo o calendário de atividades.

O júri Brasileiro deveria se reunir no dia 1º para avaliar as praias para a temporada 2021/2022 Houve a reunião? Qual o resultado?
LEANA – A reunião do Júri Nacional aconteceu dia 2 de junho e teve como resultado a recomendação de 22 praias e 6 marinas para serem avaliadas pelo Júri Internacional.

Você esteve em Búzios em 2019 e a Praia do Forno está na fase Piloto.
LEANA – A Praia do Forno já não está mais na fase piloto.
O município deve hastear a Bandeira na Próxima temporada?
Não, o município não solicitou a avaliação do Júri Nacional e o período de praia piloto se encerrou.

Qual a situação de Búzios?
LEANA – No momento o município não tem praias inscritas no Programa.

E a Praia do Peró em Cabo Frio? O júri nacional voltou a aprovar?
LEANA – Sim, a Praia do Peró foi aprovada pelo Júri Nacional e aguarda a avaliação do Júri Internacional.

Acredita que a Região dos Lagos tem condições de ter mais praias hasteando a Bandeira Azul no Futuro?
LEANA – Com certeza, o potencial da Região dos Lagos para ter praias Bandeira Azul é muito grande.

Arraial do Cabo, considerada o Caribe Brasileiro e que tem figurado diversas vezes na lista das praias mais bonitas do mundo, nunca demonstrou interesse em integrar o projeto?
LEANA – O município de Arraial do Cabo tem grande potencial, mas ainda não formalizou interesse pelo programa.

A data da reunião do Júri internacional já está definida?
LEANA – O júri internacional se reúne em setembro e divulgará o resultado em outubro.

Quando dever ser o Hasteamento da Bandeira para a temporada 2021/2022?
LEANA – A temporada Bandeira Azul pode iniciar de 01 de novembro até 15 de dezembro. Os municípios têm a liberdade de escolher uma data dentro deste prazo para hastear a bandeira.

Acredita que a próxima temporada vai ser melhor que a deste ano, por conta da pandemia?
LEANA – Temos esperança de que será melhor, contudo não é possível afirmar. Esta pandemia é imprevisível.

Acredita no reaquecimento do turismo
LEANA – Sim, apesar de ainda ser necessário manter algumas regras e restrições, estamos aprendendo a descobrir caminhos seguros para o turismo.

Fonte: "Rádio Litoral" 

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Entre as 25 melhores praias do Brasil escolhidas por site de turismo nenhuma é de Búzios

Praia campeã: Baia do Sancho, Fernando de Noronha, Pernambuco. Foto viagemeturismo

Arraial do Cabo e Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, aparecem no ranking das 25 melhores praias do Brasil. Os locais foram selecionados pela premiação "Travellers' Choice", que é realizada anualmente pelo site TripAdvisor. A escolha é feita por usuários internacionais e nacionais.

Segundo o TripAdvisor, o prêmio reflete o 'melhor dos melhores' em termos de serviços, qualidade e satisfação do cliente. "São selecionadas aquelas realmente excepcionais, que fazem com que os viajantes voltem sempre", informou o site.

Arraial do Cabo, o 'Caribe Brasileiro', ocupa três posições na lista, ficando atrás apenas de Fernando de Noronha. As prainhas do Pontal do Atalaia aparecem em segundo lugar, a Praia do Farol em terceiro e a Praia do Forno em quarto.


Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, RJ, conquistaram o segundo lugar no ranking das melhores praias — Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1
Já a Praia do Forte, em Cabo Frio, aparece na 24ª posição. 

Entre as 25 praias escolhidas pelo prêmio, dez são do estado do Rio de Janeiro. O ranking é referente ao ano de 2018. Em 2017, as praias do Praia do Forno e Farol, em Arraial do Cabo, ocupavam os terceiro e quarto lugares na lista.


Terceira colocada: Praia do Farol, Arraial do cabo. Foto: site melhoresdestinos

A Praia do Pontal do Atalaia ocupava a nona posição e a Praia do Forte, em Cabo Frio, a vigésima primeira.


Quarta colocada: Praia do Forno, em Arraial do Cabo. Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1
A 24ª colocada: Praia do Forte, em Cabo Frio. Foto: Suzana Barroso/ Arquivo Pessoal

Veja abaixo a lista completa do prêmio Travellers' Choice:
  1. Baia do Sancho - Fernando de Noronha , Pernambuco
  2. Prainhas do Pontal do Atalaia - Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
  3. Praia do Farol - Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
  4. Praia do Forno - Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
  5. Baía dos Golfinhos - Praia de Pipa, Rio Grande do Norte
  6. Praia de Lopes Mendes - Ilha Grande, Rio de Janeiro
  7. Praia do Arpoador - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  8. Morro Branco - Fortaleza, Ceará
  9. Praia Antunes - Maragogi, Alagoas
  10. Praia do Madeiro - Tibau do Sul, Rio Grande do Norte
  11. Praia de Ipanema - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  12. Praia de São Miguel dos Milagres - São Miguel dos Milagres, Alagoas
  13. Praia de Copacabana - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  14. Praia da Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  15. Quarta Praia - Morro de São Paulo, Bahia
  16. Praia do Gunga - Roteiro, Alagoas
  17. Praia dos Carneiros - Tamandaré, Pernambuco
  18. Praia de Muro Alto - Porto de Galinhas, Pernambuco
  19. Praia do Rosa - Imbituba, Santa Catarina
  20. Praia de Ponta Negra - Natal, Rio Grande do Norte
  21. Prainha - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
  22. Praia Cacimba do Padre - Fernando de Noronha , Pernambuco
  23. Praia de Jericoacoara - Jijoca de Jericoacoara, Ceará
  24. Praia do Forte - Cabo Frio, Rio de Janeiro
  25. Praia da Pitinga - Porto Seguro, Bahia
Fonte: "g1"
Meu comentário: 
Será que nossa rede hoteleira está oferecendo serviços de baixa qualidade que não estão satisfazendo seus clientes? Tudo indica que sim, pois são estes os critérios utilizados pelo site para fazer o ranking. Somando-se a isso os péssimos serviços públicos oferecidos pelo nosso desgoverno municipal, não há turista que resista!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

MPF pede condenação de Prefeitura, Prolagos e Inea por despejo de esgoto no mar de Arraial do Cabo

Praia de Arraial do Cabo. Foto: folhadoslagos


Ao todo, órgão solicita que Justiça tome 10 medidas imediatas
O Ministério Público Federal entrou na Justiça com um pedido de liminar para a imediata interrupção do despejo de esgoto in natura no mar de Arraial do Cabo. A liminar, que prevê penalidades para as instituições e para os gestores, pessoalmente, foi solicitada pelo procurador da República Leandro Mitidieri Figueiredo no âmbito da Ação Civil Pública que pede a condenação da Prefeitura, da Prolagos e do Instituto Estadual do Ambiente por causa da poluição causada pelo esgoto na Praia dos Anjos. A medida foi tomada após o rompimento de tubulações, no último fim de semana, que poluiu e deixou sem condições de banho, além da Praia dos Anjos, a Prainha, a Praia do Forno e a Lagoa de Monte Alto.
Dentre as 10 medidas propostas, o MPF solicita à Justiça que determine que "no prazo de 5 dias, apresente relatório sobre o danos ambientais causados pelo rompimento da tubulação na Prainha, apontando os responsáveis pela manutenção e o estado de conservação da rede como um todo, devendo ser tomadas todas as medidas para impedir novos rompimentos, sob pena de multa diária pessoal ao Prefeito Municipal de R$5.000,00, devendo, para tanto, haver intimação também pessoal para o cumprimento da medida". 
Ainda no documento, com data de 30/01 (esta quarta-feira), o MP pede à Justiça a determinação para que a Prefeitura de Arraial "instale, no prazo de 5 dias, placas informativas nas praias sob sua gestão e também no seu site eletrônico, informando periodicamente sobre as condições de balneabilidade (Resolução CONAMA nº 274 29/12/2000) e eventuais riscos para a saúde humana, tomando-se como fonte desta informação o relatório apontado no item “3”, sob pena de multa diária pessoal ao chefe do Executivo local de R$5.000,00, devendo, para tanto, haver intimação também pessoal para o cumprimento da medida". 
O Ministério Público Federal ainda requer, dentre outras coisas, que  "o INEA, o MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO, ESAC e a PROLAGOS promovam a análise periódica mensal dos efluentes lançados diretamente nos corpos hídricos destinatários finais do esgotamento sanitário do município, especialmente em relação aos níveis de nitrogênio e fósforo, devendo-se adotar, ainda, as medidas de adequação aos requisitos e padrões técnicos vigentes (art. 16 da Resolução CONAMA nº 430, de 13/05/2011, e na Resolução CONAMA nº 274, de 29/12/2000), sob pena de multa diária pessoal ao agente público responsável de R$5.000,00, devendo, para tanto, haver intimação também pessoal para o cumprimento da medida". 
No fim do pedido de liminar, o MPF ressalta: "por fim, para fins de instrução da presente ação civil pública, sem prejuízo das demais medidas que serão tomadas, o MPF requer a intimação do ICMBio para manifestação técnicas sobre os prejuízos causados à unidade de conservação federal Reserva Extrativista Marinha do Arraial do Cabo.

Prefeitura de Arraial do Cabo joga a culpa na Prolagos; Prolagos joga a culpa na Prefeitura de Arraial

Visão mais ampla mostrando a atual situação da água na praia do Forno, em Arraial do Cabo — Foto: Guarda Ambiental Marítima/Divulgação (foto 1) e Rodrigo Marinho/G1 (foto 2)
Após o rompimento de uma tubulação da prefeitura que deu uma coloração esverdeada às praias de Arraial do Cabo, tornando-as impróprias para o banho, assistimos ao clássico jogo de empurra-empurra entre a Prefeitura e a Prolagos- empresa responsável pelo tratamento de esgoto da cidade. 

Orla da Prainha em Arraial do Cabo cedeu e água esverdeada deixou local impróprio para banho — Foto: Andreza Mendonça/arquivo pessoal
Mesmo que o INEA ainda não tenha o resultado da análise do material coletado nesta terça-feira (29)- o resultado da análise deve sair na sexta (1º)-, e que o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) ainda não tenha concluído o inquérito que instaurou para apurar as responsabilidades pelo ocorrido, podemos assegurar que ambas - Prefeitura e Prolagos- são responsáveis. 

Praias atingidas: Prainha, dos Anjos e do Forno. As Prainhas do Pontal do Atalaia, de cenário paradisíaco, também ficaram com as águas escuras. 

Onde tudo começou
A tubulação que se rompeu na última sexta-feira (25) durante uma forte chuva na Prainha é de responsabilidade da prefeitura. Com o rompimento, a orla da Prainha acabou cedendomaterial escuro acabou invadindo o mar e avançando para as demais praias.

Digo que a Prefeitura de Arraial do Cabo é responsável porque nenhuma prefeitura faz a  limpeza da rede de drenagem como deveria fazer. Tanto isso é verdade que a prefeitura de Arraial se apressou em informar que a Secretaria de Serviços Públicos já trabalha (não trabalhou antes porquê?) na limpeza de toda a rede de drenagem de águas pluviais, desentupimento dos bueiros e manutenção nas áreas em que o asfalto cedeu.

A lagoa do Parque Público Hermes Barcelos da Prainha também precisa ser permanentemente limpa. O que a Prefeitura não faz. Segundo Bruno Lintomen (da RESEX)  ela está repleta de limo e outras impurezas (leia-se esgoto) que podem prejudicar o oceano. A própria Prefeitura admitiu que ligações irregulares também levam esgoto para essa lagoa.  

Assim, em dia de chuva intensa, toda poluição ali acumulada, inclusive com esgotos provenientes dessas ligações irregulares, extravasa diretamente no mar. E foi o que aconteceu. Todo o resíduo ia se espalhando pelo mar, deixando como resultado um rastro de sujeira e três praias (Prainha, Praia dos Anjos) impróprias para banho, incluindo a paradisíaca Praia do Forno.

Praia do Forno, em Arraial do Cabo, antes e depois do vazamento - Reprodução  Internet
Desde que a sujeira começou a se espalhar pelo oceano, a Prefeitura de Arraial do Cabo tentou se eximir de responsabilidade. Na manhã de ontem (29), como informa Tomas Baggio na Folha dos Lagos, um comunicado foi emitido afirmando que o prefeito Renatinho Vianna encaminhou um memorando solicitando "medidas de resposta à respeito da incapacidade do funcionamento do esgoto na cidade". 

Ora bolas, a incapacidade está no sistema adotado, que é o sistema de coleta a tempo seco, que usa a rede de drenagem de águas pluviais para despejar esgoto nas praias em dias de muita chuva. É um sistema que legaliza crimes ambientais, que autoriza jogar esgoto in natura naquele santuário que é Praia do Forno.   

Como a Prolagos está acostumada com esses prefeitos irresponsáveis que vivem tentando se eximir de suas responsabilidades, ela prontamente  se apressou em contradizer a Prefeitura, afirmando que a rede que se rompeu, causando o extravasamento, é, na verdade, uma rede de drenagem da própria Prefeitura. Só faltou dizer que isso só aconteceu porque a prefeitura não cuida da limpeza de sua rede de drenagem, muito mesmo de sua lagoa.  

Se não fosse verdade que a manutenção da rede de drenagem é de sua responsabilidade porque a Prefeitura consertou a tubulação rompida por meio de uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos. 

Também não dá para ficar alegando que "a Prolagos assumiu a concessão do esgoto na cidade há três anos e não deu início às obras previstas, como cinturão de captação do esgoto na Praia dos Anjos e também na Prainha, que poderia ter evitado o ocorrido, pois a lagoa do Parque Público acaba recebendo esgoto de ligações irregulares que deveriam ser desfeitas pela Prolagos". Ora, se a Prolagos não cumpre o contrato, a Prefeitura deveria tomar enérgicas providências, até mesmo, em último caso, o rompimento do contrato. A Prefeitura de Arraial não é obrigada a ter a Prolagos cuidando do esgoto no município pelo resto de sua existência. 

Mas não é nada disso. Tanto que a Prolagos usa o refrão de sempre: cumpre à risca as regras do contrato de concessão e todos os prazos previstos. E é verdade. A grande questão é que o contrato assinado só é bom para a Prolagos. E como a Prefeitura não quer romper o contrato, porque não quer cuidar do esgoto, acaba engolindo a seco.

Em reunião com representantes da Prolagos o prefeito Renatinho Viana colocou em pauta a necessidade de um novo estudo da rede de esgoto do município a fim de minimizar os efeitos das chuvas fortes. É fácil: basta colocar rede separativa em todo o município!

Em nota oficial, a Prolagos tratou de tirar o corpo fora. "As fortes chuvas que caíram na região na última sexta-feira causaram transtornos em diversas localidades. No entanto, não houve danos nas redes de abastecimento de água, nem nos cinturões de esgoto administrados pela Prolagos... Em Arraial do Cabo um dos pontos mais prejudicados foi a Prainha, que em função do rompimento da rede de drenagem pluvial, sob responsabilidade da Prefeitura Municipal, recebeu a água represada na lagoa do Parque Público". 

Reparem no destaque: rede de drenagem pluvial, sob responsabilidade da Prefeitura Municipal.

"Em atendimento à solicitação da Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo, a Prolagos coletou amostras de água na Prainha e Praia dos Anjos na tarde desta segunda-feira. A amostra será enviada para um laboratório credenciado pelo Inea, que vai analisar a suspeita de contaminação causada pela descarga da rede de drenagem pluvial causada pelo excesso de chuva na sexta-feira à noite. O resultado deverá sair em 20 dias e será encaminhado para a Prefeitura Municipal. Nesta manhã, a direção da Prolagos se reuniu com o prefeito Renatinho Viana para avaliar em conjunto de que forma a empresa pode auxiliar a prefeitura na solução dos problemas".

Reparem na sutileza: suspeita de contaminação causada pela descarga da rede de drenagem pluvial causada pelo excesso de chuva na sexta-feira à noite. Omite-se que a contaminação se dá pela descarga de esgoto da rede de drenagem, sob responsabilidade da Prefeitura Municipal.


O site "rc24h" anunciou que, por volta das 18h desta terça-feira (29), o secretário de Meio Ambiente de Arraial, Mário Croce, estaria ao vivo na página da Prefeitura para falar quais as medidas que a pasta irá adotar como retaliação ao serviço prestado pela concessionária de serviços públicos de água e esgoto, a Prolagos. Em primeiro lugar, o secretário não esteve  na página da Prefeitura, mas no perfil da Prefeitura no Facebook. No início de sua fala, ele diz que a prefeitura consertou a orla e a tubulação que se rompeu. Mais a frente, desdiz o que disse, e diz que a responsabilidade pelo conserto da tubulação é da Prolagos, já que a empresa a usa para transportar esgoto. Um assistente do vídeo, atento, perguntou se, caso a obrigação fosse da Prolagos,  não se estaria pagando duas vezes pela tubulação. 

Ou seja, não houve retaliação alguma à Prolagos. E o secretário concordou que o sistema de coleta a tempo seco autoriza a Prolagos, quando chove muito, a jogar esgoto in natura nas paradisíacas praias de Arraial do Cabo. Portanto, o secretário de meio ambiente permite o crime ambiental. 

Para o site RC24H, apenas a Prolagos estaria "tirando o corpo fora” da responsabilidade". O prefeito Municipal Renatinho Vianna não teria responsabilidade alguma. Mas, a tal revisão do contrato com a concessionária, que o prefeito rentinho Vianna, mandou a Procuradoria do Município fazer com urgência, nada mais é do que antecipar obras que estão previstas nele. O que vem confirmar que a Prolagos está cumprindo o contrato e os prazos estipulados no contrato assinado em 2016 com a Prefeitura de Arraial do Cabo.  


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

MPF investiga construção irregular de três chalés na Praia do Forno, em Arraial do Cabo

Praia do Forno (Foto: Rafael Rabello de Barros/Wikimedia Commons)

A Secretaria do Patrimônio da União tem 30 dias para apresentar documentos que comprovem autorização das obras.
O Ministério Público Federal (MPF) em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, requisitou à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) que esclareça a situação legal da recente construção de três chalés na Praia do Forno, em Arraial do Cabo, também na região litorânea fluminense.
Em visita ao local, o procurador da República Leandro Mitidieri registrou que as áreas de construção dos chalés estão no interior de imóveis com Registro Imobiliário Patrimonial (RIP), nos quais não pode haver novas estruturas.
Segundo o MP, o SPU terá um prazo de 30 dias para encaminhar documentos comprobatórios e informar as providências adotadas para cessar as eventuais ilegalidades identificadas nas construções.
Ainda de acordo com o MP, a Secretaria de Meio Ambiente de Arraial do Cabo também deverá informar as providências adotadas pelo órgão e encaminhar toda documentação pertinente em um prazo de 20 dias.
Por meio de nota, a assessoria da Prefeitura de Arraial do Cabo informou que a obra foi embargada e multada no ano passado e que a Secretaria de Meio Ambiente continua acompanhando o caso.
Fonte: /"g1"

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Es­peculação imobiliária ameaça desfigurar o Parque Estadual da Costa do Sol (PECS).

Inea tem 14 pedidos para desmembrar áreas do Parque da Costa do Sol
Alguns dos trechos solicitados ​abrigam espécies em extinção e mata nativa
Área de preservação ambiental sofre com as frequentes queimadas 
"A indústria do turismo e a es­peculação imobiliária ameaçam desfigurar o Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) e, por ta­bela, contribuir para a extinção de diversas espécies, como o mi­co-leão dourado e o formigueiro-do-litoral, ave símbolo daquela unidade de conservação.
Isso por­que, na esteira de um projeto do deputado estadual Janio Mendes (PDT) para a retirada do distrito cabista de Monte Alto da área do PECS e da própria indefinição quanto ao seu Plano de Manejo, foram feitos ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) outros 14 pe­didos para o desmembramento de trechos do parque.
Contudo, muitas deles, diferentemente de Monte Alto, não são habitadas e tampouco são áreas desmatadas. Pelo contrário, são áreas densas de vegetação nati­va, que possui grande importân­cia para o equilíbrio ambiental da região. Entre as áreas para as quais foi feito pedido de desmem­bramento estão Praia Seca, em Araruama; Praia do Forno e Praia das Caravelas, ambas em Búzios. O presidente da Associação dos Guarda-Parques do Rio de Janei­ro, Leonardo Sandre, garantiu que os pedidos não foram levados para a apreciação do Conselho Consul­tivo do parque. Sandre reclamou ainda do atraso na conclusão do Plano de Manejo. 
O plano está atrasado há cin­co anos. Se não há um conjunto de regras aprovadas vira uma ba­gunça. Foram feitas reuniões, uma empresa fez o estudo, mas faltou a aprovação do Inea. No começo de agosto, o Conselho Consultivo do parque vai pegar o documento elaborado por essa empresa e tra­balhar em cima disso para criar o plano de manejo – planeja Sandre.
O presidente do Movimento Ecoar, Roberto Noronha, engros­sa as cobranças de Sandre e acres­centa que também existe a pressão de ambientalistas para inclusão de áreas como as Dunas do Peró.
Teve uma audiência na Câma­ra de Arraial onde o próprio Inea apresentou um parecer sobre as inclusões e retiradas. Nesse pro­cesso existem pressões internas dentro do próprio órgão. Existe todo tipo de interferência nessas decisões.
Procurado, o deputado Janio Mendes tratou de diferenciar sua iniciativa de retirar Monte Alto do parque dos demais pedidos de desmembramento. O parlamentar comentou ainda que o projeto de lei tramita na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legisla­tiva (Alerj) e deve ir ao plenário na volta do recesso, em agosto.
Aquela área já estava ali antes da edição do parque (em 2011). Os moradores fizeram a sua par­te, ao fazerem o cercamento. Eles pactuaram junto ao Ministério Pú­blico o compromisso de preservar aquela área – afirma Janio.
Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que o Conselho Consultivo do parque participou ativamente das oficinas de planejamento sobre o assunto em questão, onde foram sugeridas áreas a serem incluídas e outras a serem desafetadas dos limites da unidade. O órgão diz ainda que foi feito o mapeamento das modifica­ções sugeridas, a equipe técnica do Inea está avaliando cada uma delas a fim de definir os novos li­mites do Parque Estadual da Costa do Sol. Por fim, o Inea afirma que a conclusão do Plano de Manejo está prevista para novembro e será devidamente apresentado ao Con­selho Consultivo".
Rodrigo Branco

Fonte: "folhadoslagos"

Meu Comentário:
A área da Praia do Forno em Búzios para a qual foi pedido desmembramento interessa a Otavinho e Clemente Magalhães. Não se sabe se o ex-vereador Felipe Lopes, hoje assessor do secretário estadual de Meio Ambiente André Corrêa, está intercedendo junto ao INEA para que o pleito dos dois seja atendido. Com a palavra, Felipe. Gostaríamos muito de saber.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Quiosque da praia do Forno é demolido

Quiosque, praia do Forno, foto 1
Quiosque, praia do Forno, foto 2



"A Prefeitura de Búzios, na Região dos Lagos do Rio, realizou uma operação para a retirada de um quiosque nesta segunda-feira (21) na Praia do Forno. A retirada teve apoio de máquinas e caminhões.
De acordo com a Prefeitura, a ação é uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que constatou irregularidades no local, como, por exemplo, a estrutura estar erguida na areia da praia, o local não possuir alvará de funcionamento, não possuir documentação de Secretaria de Patrimônio da União e realizar eventos sem autorização, irregularidades que constam no processo administrativo.
Ainda segundo a Prefeitura, a 2ª Vara Cível de Armação dos Búzios julgou que o processo administrativo está correto, e por isso cassou a decisão anterior que suspendia a operação. O dono do quiosque não foi encontrado pela reportagem do G1 para comentar o assunto".
Praia do Forno sem quiosque, foto 3
Praia do Forno sem quiosque 2

Meu comentário:

Tudo bem. Estava construído em área onde não se podia construir nada. Mas está faltando demolir as mansões que invadiram mais de 15 metros da praia de Geribá. Falta demolir também as construções irregulares em costões rochosos, tais como o Hotel Insólito. Por falar em Insólito, cadê a demolição da estrutura fixa do hotel construída na areia da Praia da Ferradura? E aí secretário Fábio Dantas, está registrado aqui no blog o que o senhor prometeu em Audiência Pública lá na Rasa. Vossa Senhoria esqueceu ou não tem palavra?

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Comments
Alexandre José De Paula Santos barbaridade, tchê... porcausodiquê???
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Sergio Murad O dono deveria ter entrado com indenização de Benfeitoria .Ganharia tempo para discutir .
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Sergio Murad Qual foi o motivo.?meio ambiente?ele estava lá a mais de 20 anos .Quer ver dano ambiental vai na marina de Búzios,lá sim é M.... e todos os canais.cd o MP
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Luiz Carlos Gomes MPF obteve ordem judicial.  

Alexandre José De Paula Santos é mas no costão da Brava e do Criminoso a reis e rainhas nem intimações chegam - aquilo é uma ode à impunidade em Búzios
Luiz Carlos Gomes Concordo contigo Alexandre. A Justiça no Brasil ainda é pra pobre.