Mostrando postagens com marcador remédios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador remédios. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Você sabia que existe lei estadual que garante descontos a idosos na compra de medicamentos no Rio?




LEI Nº 3542, DE 16 DE MARÇO DE 2001.

CONCEDE DESCONTOS NA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS FARMÁCIAS INSTALADAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam as farmácias e drogarias localizadas no Estado do Rio de Janeiro obrigadas a conceder desconto na aquisição de medicamentos para consumidores com mais de 60 (sessenta) anos, na seguinte proporção:

a) - Consumidores de 60 a 65 anos - 15% de desconto;

b) - Consumidores de 65 a 70 anos - 20% de desconto;

c) - Consumidores maiores de 70 anos - 30% de desconto.

Art. 2º O desconto será concedido mediante a apresentação da Carteira de Identidade e da receita médica por parte do consumidor.

Art. 3º O não cumprimento das disposições desta Lei ensejarão a aplicação de multa em valor equivalente a 5.000 UFIR`s por infração, a ser aplicada pela Secretaria de Estado de Saúde.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 16 de março de 2001.

ANTHONY GAROTINHO
Governador


Observação 1: a lei existe desde 2001. Já foi declarada constitucional pelo STF em ação da CNC (Confederação Nacional do Comércio) que pedia sua inconstitucionalidade. Dezenove anos depois, os deputados estaduais estão votando projeto de lei para que as farmácias sejam obrigadas a informarem através de cartazes a existência da lei.

Observação 2:
Você pode ajudar o blog clicando nas propagandas.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Responsáveis pela Farmácia Municipal de Búzios são convocados para explicar queima de remédios

Remédios e receituários queimados, Foto do blog do reportereduandersilva

Na sessão legislativa de terça-feira (11), os vereadores de Búzios aprovaram requerimento convocando os dois servidores responsáveis pela Farmácia Municipal para que deem explicações sobre a queima de medicamentos e documentos da Secretaria Municipal de Saúde ocorrida no ano passado. A convocação é decorrência do depoimento da ex-secretária de Saúde Raquel Haddad, dado na semana passada, em que ela apontou os nomes dos servidores Keylles Ramos da Silva e Rony Freire Andrade como responsáveis pelo setor.

A proposta foi aprovada por 4 votos favoráveis (Gladys, Valmir, Dida e Josué) e 3 contrários (Miguel, Niltinho e Dom). Para Miguel e Niltinho, justificando seus votos, o atual secretário de saúde e a ex-secretária da pasta já compareceram ao plenário da Casa para tratar do assunto e a sindicância para apurar o fato já teria sido aberta.

Por outro lado, a vereadora Gladys, autora do requerimento, defendeu a convocação, por entender que não houve esclarecimento por parte do poder Executivo em relação à queima dos medicamentos. “Nós queremos esclarecer quem foi que queimou os remédios na Baía Formosa e em Tamoios. Por que foram queimados tantos remédios, se eles não estavam vencidos?", questionou Gladys (site camarabuzios).

Os vereadores também aprovaram outro requerimento solicitando cópia do processo de sindicância aberto para apurar as responsabilidades pela queima dos medicamentos. Em seu depoimento, a ex-secretária Raquel Haddad afirmara que abrira à época um processo de investigação para apurar o ocorrido. 

Este segundo requerimento foi aprovado por unanimidade.

Observação: os dois servidores responsáveis pela farmácia municipal são farmacêuticos 20 horas efetivos com vencimentos de R$ 1.924,81. O que chama atenção, e foi destacado pela vereadora Gladys, é a quantidade de horas extras que eles fazem levando seus salários ás alturas. Keylles recebeu salário de R$ 6.300,96 em janeiro deste ano, com R$ 3.805,87 de horas extras. Rony, R$ 8.400,90, com R$ 5.686,21 de extras.       


Para entender o caso:

Em uma área ambiental da cidade, na Baía Formosa, foram encontrados em 25 de julho do ano passado uma grande quantidade de remédios, fraldas geriátricas, , comprimidos, seringas , receituários e processos com o brasão da Prefeitura Municipal de Búzios incinerados e descartados de maneira irregular.
Atletas realizavam uma trilha no bairro de Baía Formosa e se assustaram quando encontraram em meio um matagal os restos e a quantidade do produto em meio a cinzas. De imediato acionaram o Vereador Gugu de Nair que informou ao Fórum o acontecido. Acompanhado por um Oficial de Justiça e sua equipe, a veracidade da denúncia foi constatada.
Dado o tamanho do local, com a quantidade de remédios encontrados, acredita-se que um caminhão foi usado para levar os produtos.
Dentre os remédios que foram encontrados estão Losartana, Enalapril, Diclofenaco, Omeprazol, Fluoxetina, Amoxilina, Captopril dentre outros. (Jornal Folha de Búzios)
À época, o vereador Gugu de Nair propôs em requerimento que a Secretária de Saúde Raquel Haddad comparecesse à Câmara de Vereadores para dar explicações sobre o ocorrido, mas a turma do amém da época (Lorram, Messias, Zé Márcio, Joice e Henrique)  barrou a iniciativa. Quatro vereadores votaram a favor do comparecimento: Genilson, Felipe, Leandro e Gugu. 
Fonte: Blog Repórter Eduander Silva

Comentários no Facebook:




sexta-feira, 24 de março de 2017

Depois da carne, os remédios

Remédios, foto Fabiana Scaranzi

Em relatórios, Anvisa confessa ser quase nula a sua capacidade de garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos consumidos pelos brasileiros.

"Se quiser evitar novas surpresas como a da fraude na vigilância sanitária, com risco real à saúde da população, o presidente Michel Temer deveria refletir sobre algumas medidas preventivas.

Uma delas seria a demissão dos dirigentes de agências reguladoras e órgãos de controle e fiscalização de consumo indicados por políticos. A lista dos patrocinados nos governos Lula, Dilma e Temer está disponível no computador de Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, um lance de escada acima do gabinete presidencial, no Palácio do Planalto.

Outra providência é a revisão da megaestrutura da Anvisa. Moldada na referência americana da FDA, essa agência estatal é responsável pelo controle e vigilância sanitária da galáxia de medicamentos, alimentos, cosméticos, sangue, produtos e serviços médicos, vendidos no país ou exportados.

Sobram razões para revisão dessa superestrutura, mostram os relatórios da agência ao Tribunal de Contas da União. Neles, a Anvisa confessa ser praticamente nula a sua capacidade de garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos que estão no mercado.

Auditores passaram um ano examinando informações da agência. Em outubro, confirmaram: “Análises de medicamentos não estão ocorrendo desde 2012”. Significa que há cinco anos os brasileiros consomem remédios sem controle ou fiscalização depois que chegam às farmácias. A rede estatal de laboratórios para testes é rarefeita (Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Sergipe não têm). Onde existe, quase sempre “não está em funcionamento”.

As falhas da Anvisa começam na subnotificação de eventos adversos no uso de medicamentos. Países com população e consumo menores registram muito mais notificações que o Brasil — Chile três vezes mais e Peru, dez vezes mais. A agência opera com dois bancos de dados, incomunicáveis e desligados do sistema de São Paulo. Quem quiser saber por que 5.762 medicamentos novos, genéricos e similares tiveram seus registros cancelados desde 2011, precisará fazer pesquisa manual no acervo de 126.902.000 de páginas de documentos.

A Anvisa é um repositório de registros de remédios, mas não analisa mudanças no perfil de segurança dos produtos que possam motivar, ou não, alterações no registro do medicamento ou ainda, sua retirada no mercado. Dos 1.585 pedidos que recebeu em 18 meses de 2015 a 2016, só analisou dois.

Na prática, atua como guichê de renovação automática de registros. Há situações estranhas, como a do Cicladol, usado em terapia de dores agudas. Registrado em 2000, teve a renovação pedida em 2004. A Anvisa rejeitou, a empresa recorreu, e o caso foi suspenso para “análise de eficácia e segurança” do remédio. Mesmo com a desconfiança técnica, o registro foi renovado automaticamente duas vezes, e o medicamento segue em circulação.

A Anvisa nasceu duas décadas atrás, na esteira do caso das pílulas de farinha do laboratório Schering, cujos anticoncepcionais ineficazes, Microvlar, chegaram aos consumidores. A boa ideia original, para controle e fiscalização de medicamentos, acabou no loteamento político das agências reguladoras. O resultado está aí: da carne ao remédio sobram burocracia, ineficácia, insegurança e um histórico de impunidade aos que deixam em risco a saúde coletiva".

José Casado

Fonte: "oglobo"

Comentários no Facebook:
Sonia Pimenta Sendo que a maioria dos laboratórios são estrangeiros. 
A nossa pílula contra o câncer foi esquecida? 
Muitos medicamentos que foram proibidos em otros países ainda continuam a ser usados por aqui.



segunda-feira, 13 de março de 2017

O Hospital não foi fechado por causa de atendimento a moradores de municípios vizinhos

Hospital de Búzios fechado, foto do face de Valmir Nobre

O governo André fechou o Hospital Municipal Rodolpho Perissé e deu como desculpa uma possível invasão de moradores de municípios vizinhos, principalmente Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, em busca de atendimento médico por não terem acesso ao sistema de Saúde de suas cidades devido à grave crise financeira por que passaram em 2016. 

A crise é real, unidades de Saúde foram fechadas em municípios vizinhos e muitas pessoas para cá se dirigiram desesperadas em busca de solução para seus problemas de Saúde. Mas a questão principal foi bem diferente da alegada. 

Foi falta de dinheiro mesmo. Isso porque o Prefeito não quis por em risco sua reeleição, mesmo sabendo que as receitas haviam diminuído drasticamente. Gastou irresponsavelmente o que podia e o que não podia até as eleições de outubro, sem nenhum planejamento, como se não houvesse crise. Desde outubro até o mês passado, ficou praticamente sem dinheiro em caixa para fazer frente à manutenção do Hospital e da cidade como um todo. Por isso, a cidade, nos últimos meses do ano passado e nos primeiros deste, viveu um verdadeiro caos: ficou sem coleta de lixo, as unidades hospitalares abandonadas, sem remédios, e as escolas municipais sem manutenção. Só a partir de meados de fevereiro ingressaram recursos novos em caixa de impostos e taxas que começaram a ser pagos no início do ano corrente. Foi por isso que a coleta do lixo pode ser normalizada gradativamente.

Não é difícil provar a afirmação porque os números estão disponíveis nos sites da Prefeitura e do Datasus. E, todos sabem, os números não mentem jamais. Vamos lá.

No ano passado estavam previstas no papel (LOA 2016) receitas totais de R$ 212,870 milhões, mas foram empenhadas apenas despesas de 169,402 milhões. Destas, somente 154,759 milhões foram liquidadas. Considerando que todas as despesas liquidadas tenham sido realmente pagas, tivemos uma diminuição das receitas/despesas em aproximadamente 60 milhões de reais. É muito dinheiro de menos. Para a cidade não entrar no caos como entrou, ajustes duros deveriam ter sido feitos ao longo do ano. Mas nenhuma iniciativa nesse sentido foi tomada. Foi-se empurrando com a barriga até a eleição como se nada estivesse acontecendo. Era preciso escamotear a crise. Ajustes duros poderiam comprometer a reeleição do prefeito. 

O reflexo dessa diminuição drástica das receitas na Saúde, a falta de distribuição dos poucos recursos ao longo dos meses por causa da eleição, além da opção política de não cortar despesas com terceirizações caras e desnecessárias para não desagradar os amigos empresários da área da saúde, levou ao caos que ainda vivemos na Saúde buziana, cujo maior símbolo é o Hospital fechado.

Búzios começou o ano de 2016 prevendo gastar 54,256 milhões de reais com a Saúde, valor muito próximo das estimativas dos anos anteriores, 2015 e 2014, mas dispôs de recursos para empenhar apenas 40,085 milhões. Deste montante liquidou apenas 38,193. E pagou menos ainda: 37,998 milhões de reais. Ou seja, gastamos quase 17 milhões a menos do que o previsto na Saúde buziana para 2016. A comparação com os anos anteriores citados mostra a imensa perda de recursos. Se no ano passado pagamos despesas de apenas 37,998 milhões de reais, em 2015 pagamos 41,439 milhões de reais, e em 2014, 52,482 milhões de reais.

Em um quadro como esse, o governo resolveu, depois de eleito, claro, "economizar" em médicos, remédios e demais insumos da saúde. Em 2016 gastou 22,957 milhões de reais com pessoal, ou seja, 60% do orçamento total da Saúde, enquanto nos anos anteriores, comprometeu 65% (26,954 milhões de reais) e 67% (35,276 milhões de reais) das despesas com a folha, respectivamente em 2015 e 2014. Mas não cortou despesas na rubrica "Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica", onde deveria ter cortado. Estas, muito pelo contrário, apesar de toda crise, da redução do orçamento real da Saúde, foram até mesmo um pouco superiores às despesas de 2015: 11,504 contra 11,272 milhões de reais. Ou seja, mesmo com a redução dos recursos disponíveis na pasta, aumentou-se o grau de comprometimento com terceirizações: 30,2% contra 27,2% em 2015. 

Este é o grande gargalo da Saúde buziana. O loteamento da pasta para os amigos, correligionários e financiadores de campanha proprietários de empresas de saúde , explica porque temos uma saúde tão ruim apesar dos imensos recursos disponíveis. Somos ao mesmo tempo o município da Região dos Lagos que mais gasta em Saúde por habitante e o que mais terceiriza serviços. Muitas delas desnecessárias e caras. Terceirizações que chegam às raias do absurdo, como terceirizar a cozinha do hospital quando o município tem cozinheiras concursadas!

Vejam abaixo o quadro da % de participação da despesa com serviços de terceiros na despesa total com saúde e o total de gasto com terceirizações. O comprometimento com estas sempre foi grande, independentemente de governos, mas com André, como secretário ou prefeito, as terceirizações ganham um plus.  

Governo Mirinho 

2002- 23,84% - 2,244 milhões de reais
2003- 22,58% - 3,665      ''             ''
2004- 22,02% - 2,797      ''             ''

Governo Toninho

2005- 18,18% - 2,327 milhões de reais
2006- 33,89% - 7,027    ''                 ''
2007- 35,25% - 8,212    ''                 ''    (André era o secretário de saúde)
2008- 33,59% - 10,478  ''                 ''    (André era o secretário de saúde)

Governo Mirinho

2009- 22,41% - 6,151 milhões de reais
2010- 24,51% - 7,750
2011- 24,26% - 9,159
2012- 21,20% - 9,583

Governo André

2013- 23,14% - 11,164 milhões de reais
2014- 24,86% - 14,059 milhões de reais

Fonte: DATASUS

PELA REABERTURA IMEDIATA DO HOSPITAL DE BÚZIOS

Assim que publiquei o post vi no Facebook o desabafo de Raquel Quintanilha, que transcrevo abaixo em solidariedade:

"Mas que merda é essa nessa porra de hospital de Búzios??? 
Uma criança morre aos 9 meses na barriga de sua mãe por possível negligência médica.
Que caralho é esse que tá acontecendo nessa cidade???
Abre esse cacete desse hospital, seu prefeito. Grana e funcionários pra isso tem.
E você cabo eleitoral, cabide, fantasma, mamador de teta de prefeitura, você tb é culpado quando algum monstruoso assim acontece. 

Não conhecia a mulher mas como mãe e ouvindo o relato da história dá vontade de fazer justiça com as próprias mãos".
Comentários no Google+:


Blanca Larocca

11 minutos atrás  -  Compartilhada publicamente
Eu já estaria morta se dependese desse hospital moro num município onde a prefeitura se preocupa com a saúde assim mesmo meus imposto pagos em Búzios servem para engordar as viageno a Orlando 
Comentários no Facebook:
Olívia Santos No ano de 2016 recebemos o valor de R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais), recursos oriundos do Ministério da Saúde. Com a finalidade para a Aquisição de material Hospitalar para atender ao Hospital Municipal. Proposta Nº 11962.794000. Agora veja a justificativa: O MUNICÍPIO DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS recebe perenemente uma população de turistas aproximadamente 150.000 pessoas, atendidos pelo HOSPITAL MUNICIPAL DR RODOLPHO PERISSÉ CNES 6200702, além de atender a população municipal e de Municípios vizinhos, trabalhando exclusivamente para o SUS, razão da presente solicitação de produtos médicos, uma vez que o Município apresenta falta de recursos e vem trabalhando com dificuldades nos últimos dois anos devido a queda de receita, e os aumentos dos insumos. Os produtos aqui solicitados resultarão em atendimentos de qualidade e a possibilidade de aumento de demanda PERMITINDO ATENDIMENTOS A PACIENTES DE MUNICÍPIOS VIZINHOS. Logo após essa licitação a urgência do hospital foi transferida para a policlínica. https://drive.google.com/.../0B9JiSPoVi3zUUmZ2XzNYYU.../view
Marcelo Moraes Concordo com vc Luiz
DescurtirResponder22 h
Tayrone Floresta Prezado Ativista do Bem Luiz Carlos Gomes agradecemos vossa informação sabemos que dá trabalho manter um Blog. Tenho documentos aonde a Secretaria Municipaldo Meio Ambiente diz para o MPRJque não há invasões de terrenos no Arpoador e entorno Rasa.Em Búzios não as encontraram,etc...Nós via denúncias as encontramos, dizem que envolveu Cabos Eleitorais, Merece CPI. Pois esta invasão vai quebrar de fato nossa saúde, são mais leitos mais dinheiro, logo esta tudo muito estranho. Com esta forma de Governo.
Alcione Rodrigues Que vergonha esse governo.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Polícia investiga queima de remédios e receituários de Secretaria de Saúde de Búzios

Foto 1, Búzios Notícias


Na tarde desta terça-feira (26), o Delegado Rômulo Prado da 127ª DP de Armação dos Búzios, acompanhado de outros policiais civis e peritos do Instituto Criminalista Carlos Eboli  (ICCE) do Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio, estiveram em Baia Formosa, onde ontem foram encontrados remédios, fraldas geriátricas , material cirúrgico, comprimidos, seringas, e receituários com brasões e papéis timbrados da Secretaria de Saúde de Búzios. Quase tudo estava totalmente queimado. 





Foto 2, Búzios Notícias


Os peritos recolheram diversos tipos de medicamentos, alguns receituários e que mais fosse possível para ajudar nas investigações. A maioria dos medicamentos encontrados no local estava com a validade vencida. Todo o material foi levado para a 127ª DP de Búzios. Posteriormente, será encaminhado para o ICCE de Cabo Frio. 









Foto 3, Búzios Notícias

Fonte: https://www.facebook.com/B%C3%BAzios-Noticias-605011942985154/?fref=ts
"Através do código de barras de alguns medicamentos os investigadores tentarão rastrear a origem e o destino de alguns produtos. Além disso o crime ambiental foi registrado, pois o local fica dentro da área do Parque Ecológico Costa do Sol.

O material foi encontrado por atletas que faziam uma trilha e denunciaram ao vereador Gugu de Nair que chamou o Oficial de Justiça.  "Há um forte indício que pertença a Prefeitura de Búzios, pois encontramos um processo parcialmente queimado, receituário da Secretaria de Saúde. A princípio foi cometido aqui um crime ambiental, pois queimaram produtos químicos em uma APA. E também um crime sério de  má administração, pois se os remédios estão vencidos alguém cometeu uma grande falha." Destacou o Oficial de Justiça.

Isso sem falar do dinheiro público que foi desperdiçado, pois a quantidade de material destruído no local encheria um caminhão facilmente. Representantes da PMAB serão intimados a explicar o fato.


Fiscais do TRE acham remédios e receitas queimadas em Búzios

Remédios e receitas queimadas foram encontradas nesta segunda-feira (25) em uma área de proteção ambiental em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio. De acordo com os fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), foram encontrados antibióticos, anestésicos, além de papéis do Fundo Municipal de Saúde de Búzios. Parte do material foi queimada dentro do parque, de acordo com o tribunal.

Os fiscais do TRE foram até o local após receberem uma denúncia do vereador Gugu de Nair, dando conta de que o material seria uma distribuição irregular de remédios por algum político. No entanto, os agentes verificaram que não se tratava de crime eleitoral, mas ambiental, já que o descarte de produtos químicos em área de proteção ambiental é considerado crime.

A Polícia Civil fará a perícia na tarde de terça-feira (26) no local para analisar os códisod e barras dos medicamentos, dos pacotes de vacinas, seringas e vidros quebrados.

A produção da Inter TV Alto Litoral entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura da Búzios, que ainda não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/07/fiscais-do-tre-acham-remedios-e-receitas-queimadas-em-buzios-rj.html

Atletas realizavam uma trilha no bairro de Baía Formosa e se assustaram quando encontraram em meio um matagal os restos e a quantidade do produto em meio cinzas .  De imediato acionaram o Vereador Gugu de Nair que informou ao Fórum o acontecido. Acompanhado por um Oficial de Justiça  e sua equipe, a veracidade da denúncia foi constatada.  Dado o tamanho do local com a quantidade de remédios encontrado, acredita-se que um caminhão foi usado para levar os produtos . “ Em Búzios a falta de remédio em todos os módulos de família é evidente e notório. Quando me informaram sobre o fato fiquei indignado pois muitas famílias já chegaram com reclamações que não conseguem adquirir o que precisam e aí vem uma notícia dessa.  Estive no local e fiquei revoltado.  Entrei em contato com o juiz denunciando. No local encontramos documentos com o brasão da prefeitura e isso nos chamou a atenção. Dois crimes foram cometidos, um crime ambiental  e má administração da distribuição de remédios da rede pública . Explica isso para as famílias que perderam seus parentes por falta de atenção da Saúde. Explica isso para o morador humilde que não consegue o seu remédio.  E olha que o prefeito ´doutor,  hein. ” Declarou o Vereador Gugu de Nair.

Fonte: http://reportereduandersilva.blogspot.com.br/2016/07/crime-remedios-processo-e-receituario.html

Foto do blog do reportereduandersilva





Comentários no Facebook:

Manoel Eduardo da Silva VEREADORES NÃO FISCALIZAM E REMÉDIOS PUBLICOS SÃO QUEIMADO EM BÚZIOS.

Bandidos, sim! Pois, tais medicamentos mesmo vencidos, poderiam ser trocados pelos laboratórios farmacêuticos e sem custos, basta examinar os contratos realizados entre o poder publico (Município/Estado) com poder privado. É norma, segundo o TCE, se o laboratório entregar o remédio depois de decorridos 15% do tempo de fabricação, ele é obrigado a trocar quando vencer. A queima de medicamento está proibida no Estado do Rio de Janeiro pelo TCE. Aqui em Armação dos Búzios vereadores não fazem uma sindicância, não fiscalizam, pois, eles usam medicamentos públicos para fazer políticas em troca de votos, pois, se não atuasse desta forma já teriam denunciados ao TCE este ato praticado contra o erário público. MANOEL EDUARDO DA SILVA – MARRECO –Ex-vereador de Búzios.
DescurtirResponder117 min
Luiz Carlos Gomes Correto Marreco. Você apenas esqueceu de relatar que o vereador Gugu de Nair esteve in loco atendendo a chamado dos denunciantes.

domingo, 15 de dezembro de 2013

"É uma vergonha a Saúde de Búzios" (aposentado Hélio Gomes)

É um absurdo faltar remédios de uso contínuo nas farmácias públicas de Búzios. Em um município riquíssimo como Búzios, onde a Saúde tem R$ 55.873.997,82 de dotação orçamentária, isso não pode acontecer. É muita incompetência ou parte dos recursos estão sendo desviados! Ou as duas coisas estão acontecendo juntas! Estamos falando em vidas humanas!  

Veja depoimento do aposentado Hélio Gomes, 76 anos de idade.

 




O  exame foi realizado no dia 12 de dezembro  e o resultado está previsto para 15 de janeiro de 2014
Dos  três remédios de uso contínuo pedidos um não é encontrado nas farmácias publicas

Comentários no Facebook:



Observação:

Participe da Enquete da CPI dos Bos respondendo ao questionário do quadro situado no canto superior direito do blog.
Grato.