sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A prova do charlatanismo do CILSJ

Esgoto in natura no canal do itajuru






"Vídeo feito de um celular no Canal do Itajuru nas imediações da antiga Casa Canal (centro). O evento é de uma caixa de esgoto feita no governo Alair para acabar com as inundações da Rua Raul Veiga. Quando enche a caixa, a bomba liga e lá se vai nossa laguna. Pergunto onde está o tratamento desta caixa e outra que vem da Rua 13 de Novembro com o mesmo esquema".



Ver: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887



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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Chega de inho na Educação!!


*Por Cristina Pimentel





Brigam Espanha e Holanda / Pelos direitos do mar / O mar é das gaivotas / Que nele sabem voar / O mar é das gaivotas / E de quem sabe navegar. / Brigam Espanha e Holanda / Pelos direitos do mar / Brigam Espanha e Holanda / Porque não sabem que o mar / É de quem o sabe amar.


(Leila Diniz, Editora Brasiliense, 1983, SP)





Os versos acima são para reelaborar (e, quem sabe, oxigenar a esperança) em tempos em que a hipocrisia, a mediocridade, o cinismo, o engodo e a falta de amor têm atravessado as políticas públicas, em especial a educação. Não há político, hoje em dia, que deixe de erguer a bandeira da educação pública, gratuita e de qualidade. Como dizem os versos, “eles” brigam pelo voto e dizem que farão tudo pela educação, mas, infelizmente, abandonam, na primeira esquina, seus compromissos com a área, porque sabem que uma educação pública de qualidade só acontece com uma gestão cujos horizontes não adotem os princípios da mesquinharia e da mediocridade.





A disputa pelo pleito eleitoral, em 2012, começa. É chegada a hora do balanço, de pensar e debater. Há um grupo em Búzios, o “Chega de inho”, fundado no desejo de que Búzios, cidade rica e cheia de encantos naturais, escolha um candidato para governá-la que não pense pequeno. Chega de “inho”, portanto, representa exatamente isso: “chega de pensar pequeno”. Na medida do possível, apresento algumas questões ligadas à educação de nossa cidade, na perspectiva da Lei 14, o Plano Diretor, Regulamentado em 2006, que estabelece diretrizes sobre as quais a Educação de Búzios deve se pautar. A VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO vem em destaque.





Tecnologia, prédios públicos decentes e adequados às demandas da educação contemporânea, materiais e equipamentos são ingredientes indispensáveis a um bom trabalho. Mas um bom trabalho depende, em primeiro lugar, de recursos humanos, sendo esse seu maior patrimônio, porque está relacionado aos resultados alcançados.





O que ocorre em Búzios, há mais de 10 anos, é que os investimentos necessários na valorização do profissional que, por concurso, ingressou no emprego público, têm sido tratados de forma vil, o que levou professores, alunos e pais a saírem em passeata, no último dia 31 de maio, para protestar contra a situação em que se encontram as escolas municipais e por questões ligadas à carreira.





Integram a flagrante desvalorização do profissional da educação (e de concursados, em geral) as centenas de contratos, que, em vez de exceção, passaram a ser regra, pelo controle político do emprego público, o que faz com que o atual Executivo convoque concurso apenas pela pressão de Ação Civil Pública ingressada pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, cujo descumprimento é passível de multa diária.





Os limites da gestão da educação pública municipal, que não prioriza o concurso nem a valorização dos profissionais da área, entre outros, têm acarretado problemas crônicos à qualidade dos serviços oferecidos, que vão desde falta de competência e de domínio dos conteúdos a serem ministrados (o único critério para contratações é o apadrinhamento político) até a falta de continuidade dos serviços e consolidação das equipes de trabalho nas escolas. O cargo de professor transformou-se em cargo “político”. É a anti-República, na Armação!!!





Ora, uma equipe permanente (concursada) de profissionais da educação, capacitada, com bons níveis de graduação, bem remunerada, com bom plano de carreira, com carga horária minimamente adequada aos desafios e demandas da escola contemporânea, aliada a uma boa gestão escolar são ingredientes diretamente relacionados aos resultados escolares. Estes, sim, são os principais quesitos a serem enfrentados por todos aqueles que desejam reverter os atuais resultados, os atuais índices de reprovação, de evasão escolar, de falta de aprendizagem, consolidando a escola pública como um caminho de ascensão social.





A tabela abaixo (http://ideb.meritt.com.br/) apresenta os últimos resultados do IDEB.



















2005


2007


2009








4ª S


8 S


4ª S


8ª S


4ª S


8ª S


MÉDIA


BÚZIOS


3,9


3,1


4,2


3,6


4,5


3,6


3,8


Araruama


3,9


3,8


3,7


3,5


4,3


3,7


3,8


Rio das Ostras


4,2


3,7


5,0


3,9


5,3


4,5


4,4


Iguaba Grande


3,5


3,3


4,3


4,2


3,5


3,7


3,7








Búzios e Araruama apresentam as mesmas médias (3,8).  Os Municípios de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia também têm as mesmas médias de Búzios e Araruama, exceto Arraial do Cabo, que apresenta média (3,4).





Não se pode, então, deixar de concluir que quase todos os municípios da região estão na mesma situação. Mas, é preciso sublinhar que Búzios é de longe a cidade mais rica, o que torna inaceitável esse resultado. Faltam gestão e investimentos em seus profissionais, pontos observados em todas as escolas que apresentam bons resultados. Portanto, pergunte a seu candidato se valorização dos profissionais da educação é uma prioridade e quanto de recursos será alocado, neste item. O resto é briga por voto, é ilusão, é o desamor, que vêm condenando a escola pública a cumprir o seu contrário: promover a exclusão social. Escola pública de qualidade deveria apresentar, no mínimo, média 6,0.





*Cristina Pimentel é mestre em Linguística e foi professora da rede pública de Búzios. Atualmente é Servidora Estadual.



Ver: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887



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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Demonstrações de subserviência e de servilidade











            “Voz das águas” é um informativo do Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos São João que na capa de sua edição Ano 1 - no 3 - Maio/Junho 2011 anuncia “Novo desassoreamento do Canal Itajuru para renovar as águas da Lagoa de Araruama”, com o subtítulo “O subsecretário estadual do Ambiente Luiz Firmino anuncia melhorias para a região”, a foto do subsecretário dominando a página.


            Se para qualquer leitor já é embaraçosa a óbvia intenção de promover os feitos do subsecretário, que não se avexa de ter seu nome associado a um projeto fisicamente impossível de ser executado - mas que ele mesmo vem anunciando desde 2000 - mais embaraçosa é a demonstração de subserviência que autoridades eleitas, legitimamente constituídas, como prefeitos, e profissionais altamente qualificados que ocupam cargos de comando em empresas dos setores público e privado, se permitem submeter.


            Eis alguns deles, citados no informativo, que aceitam se expor à exibição pública de sua subserviência a tão notório anunciante de causas impossíveis, senão de evidentes atos de charlatanismo: André Mônica (prefeito de Araruama); Rafael Pinheiro (vereador em Saquarema); João Batista (EMATER); José Alexandre (CEDAE); Paula Medina (Prolagos), Krystina Correia (prefeitura de Cabo Frio),  etc., neste etc. se incluindo os que, além da embaraçosa subserviência desceram ao nível da abjeta servilidade, os mais notórios sendo Arnaldo Villanova e Mário Flávio Moreira, ambos do CILSJ.


            De nada adianta algum protesto de ser “membro ou colaborador nominal”, de “desempenhar papel simbólico”, de ser “eventual colaborador ou consultor”, de ser “colaborador por força de contrato entre os setores público e privado” nas atividades do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ). O fato é que tomam conhecimento do que nele se delibera. Caber-lhes-ia a responsabilidade de, pelo menos, alertar que as ações do Consórcio, desde sua instituição, só causaram danos irreversíveis à Região dos Lagos.










Lumbriga do Consórcio (CILSJ)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O problema é muito pior





O Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ) colocou em votação as leis da Física, declarou-as inválidas e concluiu que a água da Lagoa de Araruama pode ser renovada.

 
Decretada a destruição da lagoa e das lagunas outro problema começou a se manifestar. Este colunista, em 25/07/2011, enviou um e-mail à Prolagos com as fotos de Antônio Ângelo Trindade Marques mostrando a coloração da água na Boca da Barra, saída do Canal Itajuru, no domingo 24/07/2011. Fez a pergunta “Há explicação?” A resposta veio em 28/07/2011: “A observação desta coloração se dá exclusivamente na saída do canal da lagoa, provocado em casos de maré forte. Pedimos avaliação da área fotografada em 24 (domingo), e não constatamos nenhuma ocorrência relacionada a vazamentos de esgotos ou lançamentos irregulares”.

 
            Chama atenção: a) exclusividade e localização do fenômeno; b) maré forte. Não havendo outro comentário, restou investigar se haveria informação que ajudasse a compreender o problema físico. Este colunista obteve cópias de relatórios de pesquisas sobre o que acontece na foz de um rio ou de um canal com características semelhantes às do Canal Itajuru. A ilustração é autoexplicativa.

 
            O fenômeno decorre do movimento da maré e Antônio Ângelo fará um acompanhamento fotografando a Boca da Barra em dias específicos. O problema é gravíssimo: parte do esgoto permanece no oceano e ao longo dos anos irá poluir a praia do Forte.

 
            Não há razão, porém, para preocupação. O CILSJ conseguiu revogar as leis da Física e seu Comitê do Balde Sanitário há de encontrar a solução para renovar a água do Oceano Atlântico entre Rio das Ostras e Saquarema.

 

Tem algo sujo na limpeza de estátuas




A grande escultora Cristina Motta escreveu uma carta publicada na última edição do jornal "O Perú Molhado" (30/07/2011) tentando explicar o imbróglio da limpeza das estátuas da cidade- todas feitas por ela- mas algumas coisas permanecem obscuras. Ela esclarece- desmentindo o jornal- que foi bem recebida, tanto pela secretária do prefeito, Tânia, quanto pelo próprio prefeito. Nega que tenham decorridos meses de "insistência e tentativas" para ser recebida por Mirinho Braga, como noticiado no jornal, mas se contradiz ao afirmar que o encontro com ele fora marcado para algumas semanas depois de ter sido recebida por Tânia que, dias antes da data marcada, mudou o encontro para a semana seguinte. Somando as semanas com os 10 dias de viagem da senhora Cristina Motta- o que mais uma vez adiou a reunião- dá pelo menos dois meses. Parece que a escultora quer botar panos quentes na história e ficar bem com o prefeito.





Mais adiante, Cristina Motta afirma que no encontro com o prefeito este lhe pediu o orçamento- entregue semanas depois- não para que fizesse a limpeza das estátuas, como afirmara O Perú Molhado, mas para a "supervisão" do serviço.





Ela confirma que nas vésperas da festa de São Pedro, junto com Neneca, encontrou pessoas limpando a estátua dos três pescadores. Foi quando chegou o secretário de obras, Wilmar Mureb, que "percebendo que esses funcionários, apesar da boa vontade não sabiam como limpar uma escultura de bronze, sugeriu... que eles limpassem e eu somente os orientasse e supervisionasse o trabalho deles". Wilmar teria lhe pedido “outro orçamento somente para supervisão do trabalho" que, segundo Cristina Motta, "já foi enviado e é muito abaixo do valor mencionado pelo jornal".





Na matéria do jornal de 8 de julho consta que Wilmar Mureb "negou conhecer alguma firma de limpeza contratada para aquele fim" e que procuraria "uma maneira de pagar mensalmente a escultora Cristina Motta". O próprio jornal se pergunta: "mas como se a prefeitura já paga R$ 17.320,00 por mês pelo serviço?"





Essa terceirização da limpeza de estátuas do município é realmente escabrosa.





Primeiro, porque a prefeitura de Búzios nada publicou sobre a licitação em seu Boletim Oficial, recorrendo a um jornal que não tem circulação na cidade só para beneficiar algum amigo do prefeito. Realmente, o contrato nº69/2010, publicado no BO 466,  que previa o desembolso de R$ 17.320,00 por mês, única e exclusivamente, para limpeza de estátuas, é coisa de pai pra filho.





Segundo, de acordo com as palavras da escultora Cristina Motta, o secretário de obras, Wilmar Mureb, afirmou que a empresa contratada para limpar esculturas... não sabe limpar esculturas! O que é isso, gente! Alô Ministério Público! Alô Câmara de Vereadores! Alô Povo de Búzios! Estamos diante de um crime com réu confesso.





Terceiro, depois que O Perú Molhado deu publicidade à licitação que a prefeitura queria fazer escondida, o contrato foi modificado, passando a incluir outros serviços, além da limpeza de estátuas, tais como "manutenção preventiva, corretiva e extensiva de iluminação paisagística; hidráulica; nas alvenarias, pinturas e alambrados na Orla Bardot e em todas as praças da cidade; na pista de Skate; em todas as estátuas e sempre que possível, dar apoio necessário às festas tradicionais de Búzios" (esclarecimentos dos representantes da empresa que faz, sem saber, a limpeza das estátuas, jornal O Perú Molhado, 15/07/2011). A prefeitura é mestra em maquiar contrato com "outros serviços" nunca prestados. Reparem que a prefeitura assina um contrato para um serviço que será feito "sempre que possível"! Coisas entre amigos, né! Amigos dos amigos! Como nunca será possível, nunca será dado apoio a festa alguma. E o que é isso: "apoio a festas"? Alô Ministério Público! Alô vereadores! Alô Povo de Búzios!





Quarto, se estamos gastando R$ 17.320,00 pelo serviço que a empresa não sabe fazer e a grande escultora Cristina Motta, que sabe limpar as suas próprias esculturas, propôs, e o prefeito recusou, R$ 4.000,00 por mês pelo mesmo serviço, precisamos saber- a escultora não nos informou- quanto vai custar seu serviço de "supervisão".



Ver: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887



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Comentário no Búzios Clipping:



Perderam a vergonha há muito tempo. E não só o governo!



1 Sex, 05 de Agosto de 2011 10:23


Ari Lima





De estátua é papel que faz o povo buziano diante deste descalabro. Me refiro àqueles que não estão sendo beneficiados, é claro. Como diz o Luiz no seu artigo: "ALÔ POVO DE BÚZIOS!"


Mar de merda se prepara para sair

A hipótese é a de que o esgoto se depositou no fundo da Boca da Barra. Em Lua minguante, vento nordeste fraco, a maré vazante se torna forte, revolve o fundo e carrega o esgoto para o mar (Ernesto Lindgren).

Ver: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8887

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

TRE colocou mais um aliado de Lalau e Paulo Melo no poder




O TRE do Rio, quintal da casa de Lalau e Paulo Melo, consegiu fazer o que o governador e o presidente da Alerj queriam em Magé: tirar seus inimigos Cozzolinos do poder com cassação e colocar um prefeito do PMDB.




O TRE se caracteriza por cassar prefeitos inimigos de Cabral e deixar no poder, com liminares suspeitas, os prefeitos corruptos aliados do governador.



Uma vergonha !




Fonte: "Blog do Professor Chicão"



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Virou bagunça 7


O desconhecido Jornal Povo do Rio- que ninguém lê em Búzios- de sexta-feira, dia 29/07/2011, traz três avisos de licitação referentes aos: 1) pregão presencial nº 30/2011, processo nº6231/2011, "para aquisição de dietas enterais e parentais para administrar em pacientes internados no Hospital Municipal Rodolpho Perissé"; 2) pregão presencial nº 31/2011, processo 6289/2011, "para contratação de empresa especializada para locação de Usina de Oxigênio e Ar Comprimido para geração de gases medicinais de elevada pureza, de uso exclusivamente hospitalar, no Hospital Municipal Rodolpho Perissé"; 3) registro de preços nº 10/2011, processo 6043/2011, "para aquisição de material de higiene e primeiros socorros para atender as Creches municipais". Todas as três licitações realizar-se-ão no dia 11 de agosto de 2011, às 10h:00min (Jornal Povo do Rio, 29/07/2011, página 8). 





O município tem  Boletim Oficial (BO), mas mesmo assim publica edital de licitação em um jornal que não tem circulação na cidade. No expediente do jornal consta como endereço a "Rua Washington Luiz, 54", que deve ficar em Duque de Caxias ou arredores. O problema não está no fato da prefeitura publicar os avisos em outro meio mas, simplesmente, em não publicar nada no BO do município. Está na cara que o que se quer é fraudar a Lei das Licitações beneficiando amigos com licitações sem nenhuma ou com pouca divulgação. A impunidade faz com que os governantes percam a vergonha na cara. É muito descaramento. O jornal já foi usado na licitação do estacionamento. Na ocasião, alegou-se que por ser o BO semanal, havia necessidade de se publicar a licitação em um jornal diário por causa do carnaval. Agora, alega-se o que?  Alô Ministério Público! Alô câmara de vereadores! Alô povo de Búzios! É preciso que a população adquira a consciência de que é ela mesma quem paga a conta da fraude.



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Jose Wilson Barbosa Que pouca vergonha... Como já sabem que vão perder a proxima eleição, já entraram no ritmo do saquear o que puderem.



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Marcia Bispo